
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Steve McCurry é sem sombra de dúvida o
mais reputado dos fotojornalistas da atualidade. Com mais de 40 anos de
serviços prestado à arte de fotografar, ele se notabilizou para o mundo,
cobrindo guerras e registrando com sensibilidade incomum, os dramas de homens e
mulheres em zonas de conflito. Porém, hoje, ele se vê às voltas com uma
discussão que põem em questão o seu oficio artístico e sua propalada
sensibilidade. É que algumas de suas fotos publicadas em seu sítio na internet
e mais algumas outras encontrados por jornalistas, sugerem que ele manipula as
suas imagens. Alguns poderiam dizer: “que bobagem, o que há de errado em
manipular as fotos?” Nada. Não há nada de errado em fazer mudanças nas fotos. Afinal
de contas a imagem é dele. O problema é que McCurry sempre negou que usasse
recursos para tornar as suas imagens mais expressivas. E para piorar a
história, descobriu-se também que não são feitas apenas ajustes de contrastes
de cores e tons, mas que são alterados elementos significativos das fotos
sugerindo ambientes, situações e paisagens destituídas de veracidade. Fico aqui
a pensar: o que há de verdadeiro no mundo?
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