Em fins dos anos 50, Fidel Castro e seus
companheiros pôs o mundo a sonhar. A sonhar com uma sociedade livre e
igualitária. Em parte ele concretizou o seu grande plano.
Por décadas Cuba se orgulhou de não ter
uma única criança mendigando na rua ou viu as suas mulheres terem que se prostituirem,
como faziam no antigo regime, para sobreviverem.
Ainda hoje Cuba é uma referência para o
mundo, quando em causa está o respeito a alguns direitos da sociedade. Cuba foi
o primeiro país das Américas a erradicar o analfabetismo. Nem mesmo o EUA chegou
perto disso. Recentemente a ONG Save the Childre divulgou dados que mostram que
Cuba é o melhor país da América Latina para se nascer uma menina.
Os cubanos sobre o regime de Castro
viveram tempos de prosperidade. Porém, no meio do caminho, o sonho se tornou um
pesadelo.
Para algumas centenas de milhares de
pessoas, o regime representou o que de pior poderia haver em matéria de
política.
Estima-se que El Comandante mandou ao
"el paredón", cerca de 17 mil desafetos. Alguns atribuem estes
revezes, as tentativas de Washington de frearem o empenho de Castro em levar
adiante as reformas sociais que possibilitariam melhores condições de vida ao seu
povo.
Não podemos perder de vista que, após as
relações com Cuba azedarem, dois anos depois da Revolução, o governo Americano
se empenhou em deter a escalada cubana rumo à autossuficiência econômica e
política.
Sobre a influência de Washington,
dissidentes do Regime Cubano armaram, por muito tempo, atentados contra Cuba.
Criaram rádios em Miami para influenciarem a população cubana e chegaram ao
cumulo de fazerem sobrevoos nas plantações de tabaco nas fazendas campesinas,
para inviabilizarem a economia do tabaco na ilha.
A Revolução venceu todos as tentativas
de sabotagem. Até que Washington deu a última cartada. Impôs sobre a ilha um
embargo econômico que impede que países comercializem com o regime. As
consequências dessa medida Cuba e seu povo sentem até hoje.
Agora que a notícia da morte de Castro
chega aos jornais do mundo, a pergunta que todos se fazem é: O que será de Cuba
sem a presença de seu grande símbolo?
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