Fotos: Peter Turnley - Cuba.
A morte de Fidel, ocorrida na última
semana, mobilizou, como era esperado, um mundo de emoções. Os meus amigos do
Face refletiram bem os humores que veem à tona, quando em causa estar o lugar
de Fidel e da revolução na história.
Uns deram graças pela morte do
comandante. Outros lamentaram.
Do que pude perceber dos discursos foi
que: A estima ou o repúdio expressado pelo comandante eram todos motivados por
posicionamentos caolhos do pensamento ideológico. É triste que assim seja.
As ideologias, apesar dos floreados, do
rococó discursivo ou de possíveis subtilezas maneiristas, não passa de ser o
que é: um ladrar sobre coisas que estão de acordo com aquilo que a sua cartilha
ideológica permite dizer.
Não quero polemizar com os amigos se
Fidel tinha ou não razão em dar lugar ao pensamento único e ao arredamento dos
ideais democráticos. Por isso guardo comigo o que penso dele.
Foco atenção hoje no povo que é o que de
melhor existe em Cuba. E penso que sobre este deve haver alguma unanimidade que
permita que um post não se torne um campo de batalha apaixonado, cujo resultado
não é outro senão, o aumento de tensões desnecessárias entre pessoas que se
tivessem em outra situação teriam, com certeza, bons motivos para se tornarem
fraternos amigos.
E quem melhor pode revelar um povo senão
a fotografia.
Recentemente, descobri uma série de
fotos feitas por um fotógrafo americano que nos faz pensar a ilha pela
perspectiva de sua gente.
Os registros são simplesmente
deslumbrantes. Nele quem esperava ver um povo moribundo e enfunado em suas
queixas, espantasse com o registro de Cuba irradiante de cores, luz, alegria e
altivez.
Estas fotos faz pensar que, talvez os
ocidentais avaliem a liberdade pelo conceito que têm dela mesma, e não sobre a
ótica de outra realidade histórica.
P.S. Todas essas fotos foram obtidas na
Internet. Todas as que forem objeto de direitos de autor, e a tal publicação o
seu titular se oponha, serão removidas imediatamente por mim assim que receber
qualquer notificação.
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