.
.
Não
foram apenas 170 milhões furtados do erário público, mas toda dignidade de uma
nação. Bem não de toda, uma parte dela que mais uma vez se sentiu empalada. Um
nada – dirão alguns para justificar a sua leniência - comparado a tantas outras
violências históricas a que fomos submetidos. Por que então nos preocuparmos
com isso? O melhor mesmo é abrirmos a temporada de troça às artistas globais,
para assim neutralizarmos a vergonha das pretensões ideológicas no balaio da
irreverência popularesca. O manual de más posturas sociais, aberto a todas as
bandeiras ideológicas, uma coisa bem brasileira, ganha assim dia-a-dia
capítulos novos. O que não nos falta são colaboradores para essa prodigalíssima
empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário