Sei ser possível tirar proveito das
frugalidades do cotidiano. Como o resto dos mortais eu também aprecio a boa
mesa com os amigos, os descontraídos passeios públicos, os encontros
familiares, as festas e as outras formas de divertimento coletivo. Mais entre
os encontros sociais e o sossego do lar estarei sempre mais disposto ao
encontro da quietude do lar. Os burburinhos públicos dão-me cada vez mais nos
nervos. Não se estar mais na rua sem parecer estar num palco encenando mil
gestos pra plateia. É tudo burla, falsidade. Deles não se tira nenhum proveito.
Já no lar são incontáveis as alegrias contidas nele. Isso é especialmente fácil
de constatar quando se tem uma estante pejada de livros e nenhum encontro
marcado.
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