Foto: Sebastião Salgado: O
Berço da Desigualdade.
Se entendêssemos o mundo como um
processo e não como um resultado dado evitaríamos frases como: “Isso é
cultural, desde que eu era pequeno esse lugar já era violento e as pessoas
brutas. Ninguém é capaz de mudar essa gente. Eles não valorizam a educação”.
Se por um minuto nos déssemos a chance
de subverter a lógica e imaginássemos, que a tarefa do professor não é a de
ensinar, mas antes, a de despertar a criança para a consciência de sentido de
existência no mundo, talvez a educação tivesse melhor resultado do que péssimo.
Se nós questionássemos mais, veríamos
que a realidade dada tem verdades, que vão além das aparências, e é lá que talvez
resida as respostas a muitas das nossas inquietações.
Se frequentássemos a escola da leitura ao invés da escola da tevê, talvez tirássemos melhor proveito das histórias que elas lá nos contam para mediar os nossos conflitos de forma mais inteligente, evitando assim a estupidez das brigas, xingamentos e outros vexames tão comuns a nosso tempo.
Se experimentássemos por algum tempo a
mudança de canal e explorássemos as possibilidades além daquelas habituais,
talvez descobríssemos que há vida, além da mesmice.
Se não nos desmemoriássemos com tanta
facilidade, talvez fosse mais fácil perceber como evitar os erros.
Se, se, se, se.....
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