.
Há uma semana, a mídia
brasileira -ao menos aquela de costume- não faz outra coisa a não ser bajula os
EUA. Como se no restante do mundo não estivesse acontecendo nada de relevante,
a imprensa voltou todos os seus holofotes, (não posso deixar de pensar que o
que estar acontecendo seja um show de prestidigitação) para cobrir os 10 anos
do atentado que botou abaixo um dos símbolos do poder de uma nação que até
então se achava invulnerável.
As comoventes
homenagens que estão sendo prestadas às vitimas dos atentados de 11 de setembro,
não escondem o fato de que, até agora, nada de concreto foi feito para impedir
que o ódio provoque cenas ainda mais tenebrosas do que aquelas ocorridas há dez
anos. Pelo contrário, os EUA, apoiados no medo promovido pelas imagens que
correram o mundo ao vivo -e que agora, mais uma vez voltam às retinas de
bilhões de espectadores - recrudesceram sua política expansionista baseados nas
falsas premissas de que estavam se defendendo dos invasores bárbaros.
A legitimidade das
invasões ao Iraque e ao Afeganistão, bem como as inumanas prisões de Abu Ghraib
e Guantánamo, nunca foi questionada pelas nações hegemônicas,
que preferiu ignorar a arbitrariedade de sua maior potencia militar ao invés de
censurar as ações que ainda hoje estão em curso. O que os americanos pranteiam
hoje foi o que eles semearam ontem.
Um comentário:
Rogério, meu querido prof, como é bom saber que não sou a única.
Abç
Postar um comentário