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Gostamos do que nos dá
estatuto. Tanto pode ser uma roupa de marca, um smartphone no bolso ou um
orgulhoso livro de sacanagens que ouvimos dizer que todos estão lendo e por
isso achamos que merecemos também lê-lo, apesar de não gostarmos de ler muito.
Mas isso não deveria ser assim. Todas essas quinquilharias, todos esses
penduricalhos, todos esses imbróglios, não se constituem, realmente, num luxo
verdadeiro. São antes a prova provada de nossa asinina condição de bestas, domesticadas pelo consumo irracional. Fossem mesmo importantes, todos esses bibelôs,
traríamos a todos à felicidade. Porém, não é isso o que vemos.
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