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A literatura
contemporânea deve muito a esse senhor. Seus livros são qualquer coisa de
excepcional. O melhor dele é sua capacidade de transformar situações insólitas,
em acontecimentos tragicômicos de alta voltagem. Ri de si mesmo, e não se levar
tanto a sério; talvez seja a sua forma particular de tentar entender o mundo
perscrutando os seus limites. Fico feliz em saber que ele recebeu hoje o Prêmio
Príncipe da Astúrias de Literatura. Merecido prêmio.
Sou fã do Roth... Adoro
seu estilo literário. Gosto ainda mais de seu desapego aos modismos e
enfrentamento das convenções. Enfrentamento que tem lhe rendido algumas
polêmicas como aquela de 2011, quando a jurada Carmen Callil do prêmio Man
Booker o acusou de sexista, machista e chauvista.... Quantos elogios. Essa
senhora tão politizada, não chegou a arranhar o brilho literário que estava
sendo julgado. Roth agora leva mais um prestigiado prêmio para casa. Será ele o
próximo Nobel? Não creio. A academia Sueca não costuma premir o estilo
literário, a inventividade ou a criatividade de qualquer autor, mas sim o
engajamento político dos escritores, uma infelicidade. Roth não é o tipo
político, ao menos não naquele estilo panfletário e espetacular.
Um comentário:
Também não conheço Roger...Aliás, ignoro um oceano inteiro, mas luto p conhcer uma gota.
bjs
Paula laranjeira
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