Vamos tirar a ferrugem da cultura

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Enquanto a maioria dos intelectuais (essa ficção) esquiva-se do desafio de pensar a cultura numa perspectiva que não seja puramente relativista, o poeta popular, de ontem, hoje e sempre, marcha na direção contrária. Com irreverência incomum ele desmantela as estruturas que sustêm a baixaria, e funda, numa visão crítica - falecida a muito nas consciências - uma imagem poética do mundo contemporâneo. Que frescor; que alegria, não produz esses fabulosos artistas nos nossos corações. Das sombras eles anunciam que há vida inteligente e que nem tudo está perdido.

2 comentários:

Nuno Oliveira disse...

É extremamente reconfortante encontrar a intelectualidade onde aparentemente esta não está.
Que diferença de sensação para aqueles que se vestem com a pele do erudito mas não passam de bestas disfarçadas.

Pela minha parte sou mais modesto, considero-me uma besta assumida com raros rasgos de inteligência.

Um excelente blogue, o do meu caro.

Cumprimentos.

Unknown disse...

Nuno,

obrigado pela visita. estou me deliciando com as receitas que você posta no seu blog todos os dias.