Enquanto a maioria dos
intelectuais (essa ficção) esquiva-se do desafio de pensar a cultura numa
perspectiva que não seja puramente relativista, o poeta popular, de ontem, hoje
e sempre, marcha na direção contrária. Com irreverência incomum ele desmantela as
estruturas que sustêm a baixaria, e funda, numa visão crítica - falecida a
muito nas consciências - uma imagem poética do mundo contemporâneo. Que
frescor; que alegria, não produz esses fabulosos artistas nos nossos corações.
Das sombras eles anunciam que há vida inteligente e que nem tudo está perdido.
2 comentários:
É extremamente reconfortante encontrar a intelectualidade onde aparentemente esta não está.
Que diferença de sensação para aqueles que se vestem com a pele do erudito mas não passam de bestas disfarçadas.
Pela minha parte sou mais modesto, considero-me uma besta assumida com raros rasgos de inteligência.
Um excelente blogue, o do meu caro.
Cumprimentos.
Nuno,
obrigado pela visita. estou me deliciando com as receitas que você posta no seu blog todos os dias.
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