O texto a seguir é de Téo Júnior. Téo é revisor, crítico de teatro e colaborador eventual deste blog.
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Não existe Jornalismo livre sem
provocação. Nada justifica o atentado ao Charlie
Hebdo Officiel. O humor, a crítica, a charge são uma forma artística
importantíssima.
O terror do político mentiroso é se ver
amanhã, na primeira página do jornal, sendo caricaturado com nariz de Pinóquio.
Nelson Rodrigues, reaça até a medula,
dizia de D. Hélder, respeitadíssimo: "D. Hélder só olha para o céu para saber
se leva ou não o guarda-chuva".
Paulo Francis, com ares de superioridade
-- que tanta falta faz --, dos EUA, dizia que no Brasil só tinha índio e vaca.
Por mais que irrite, por mais que a
gente discorde, por mais que seja ofensiva, a liberdade de pensamento não pode
ser tolhida porque ela é um pilar da democracia. Na democracia, todos falam.
Quem não concordar não compre, não veja, vai ler outra coisa.
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