ADEUS À TERRINHA

Meu povo: chega uma hora que a gente precisa ir embora. Pegar o primeiro avião, com destino à felicidade. Ou o primeiro ônibus. Ou a primeira charrete, o que for. Chegou minha hora de sair da roça. Chega de mim, né? Caetité está cada vez pior e, pelo andar da carroagem, tende a piorar cada vez mais. E essa tal de mineradora aí... sei não. (o salário é quanto?) Eu não fico, mas, quer ficar, tudo bem. Assiti agora um depoimento de Maria Bethânia, no dvd "Maricotinha" contando da infância na célebre Santo Amaro da Badalação. Que ela não queria sair, não queria deixar o pai e a mãe sozinhos, que conhecia bem a cidade e não queria largar seus amigos e blá blá blá e blá bla blá. Mas acabou deixando. Isso é besteira. Pai, mãe e amigos ficam e o melhor é tocarmos o barco.
De lá (Aracaju), continuarei, sempre que me for possível, a escrever no blog. O evento da cidade é um forrozão que está acontecendo e, me disseram, dura 3 meses. Quem agüenta três meses de forró? Dizem que os sergipanos acham pouco.
Um forte abraço. (Uma cobrança: Rogério, cadê a lista dos 5 melhores? Em que ano sairá?2015?) E a Academia Caetititeense de Letras, heim? Mara, cadê sua obra? Estou na espera. Se essa obra vier à luz, quero um exemplar com dedicatória. "A Teo, brilhante escritor, intelectual dos mais coerentes etc. etc."
Teo

FOTO DE ÁLVARO VILELA