FELIZ 2010


A julgar pelo andar da carruagem e pela disposição dos homens, 2010 será como todos os anos anteriores, injusto. Tanto pior para todos nós. Não faz muito sentido, portanto, distinguir o ano que se vai com o que ora se avizinha ambos traduzem uma concepção de exigência que se vai rareando.

CACILDA BECKER, 40 ANOS DEPOIS

Obituário de Cacilda Becker no JB, pela crítica Barbara Helidora, que alguns chamam de Bárbara "Não-Me-Adora"

É difícil escrever sobre alguém que foi uma estrela, mas que ninguém conhece


Há quarenta anos, desaparecia, de forma trágica, a principal atriz brasileira de qualquer época. Mas, que mulher era aquela que mereceu do poeta Carlos Drummond de Andrade um poema tristonho? Que mulher era aquela que magnetizava seus colegas de profissão e os diretores que tiveram o privilégio de trabalhar com ela? Que mulher era aquela que, ao morrer, virou mito? Chamava-se Cacilda Becker Yáconis, paulistana de Pirrassununga, nascida numa família pobre que às vezes não tinha nem o que comer no almoço, e, na situação de penúria em que ela e suas irmãs enfrentaram, já tinha plena consciência de que seria mais dia, menos dia, alguém na vida. Ela foi mais do que isso. Foi uma legítima mulher de teatro, artista de valor invulgar e deleite para os olhos dos poucos que tiveram a primazia de vê-la em cena.


É preciso ter muito cuidado quando se escreve sobre pessoas famosas, porque corre-se o risco de supervalorizar essas pessoas, colocando-a num patamar talvez até maior do que ela merece. Não é esse o caso de Cacilda. Miúda, fragilizada, metamorfoseava-se num furacão tão logo subisse ao palco. Fora dele, lutou contra as arbitrariedades do regime militar que bloqueou as atividades cênicas no Brasil, sempre defendendo o ganha-pão de seus amigos. Fez do teatro sua razão de viver. Dignificou a atividade artística mais desvalorizada que se conhece. O crítico Yan Michalski, escrevendo no Jornal do Brasil seu obituário ("Cacilda para dentro da noite), lembrou de uma estrela que atuava num meio onde menos de 0,5% da população tem acesso. "Experimentamos hoje uma grave perda pessoal", anotou.


Há muito a falar sobre Cacilda. Eu tenho condições de fazer relatórios intermináveis a seu respeito. Esse site, no entanto, não comporta tanto. Apenas damos o registro. Cacilda merece. NAVEGANTES recomendam a leitura de dois livros que abordam sua trajetória. "Uma atriz: Cacilda Becker", de Nanci Fernandes e Maria Thereza Vargas (Edit. Perspectiva) e "Fúria Santa", de Luís André do Prado (Edit. Geração Editorial).


Cacilda Becker, maravilhosa atriz e maravilhosa mulher, em maio de 1969, estava montando "Esperando Godot", do irlandês Samuel Beckett, e sentiu-se mal em um dos intervalos. Ainda teve tempo de dizer: "Eu acho que eu estou tendo um derrame cerebral". Diagnóstico: aneurisma. Toda a classe artística, aguardando um milagre, velou a artista, durante os quase 40 dias em que se manteve hospitalizada. Foi a união mais comovente que se conhece. Ninguém descançou enquanto Cacilda manteve-se - a duras penas - viva. Faleceu em 14 de junho de 1969. Era casada com o também ator Walmor Chagas e era irmã da atriz (ainda viva) Cleyde Yáconis.


Felicidades!

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES


Aprecio a todas indistintamente. Mães, filhas, avós, tias ou primas. Seja qual for o parentesco, grau de amizade ou lugar na política ou na profissão, tenho-as na conta de grandes e invejáveis seres. Rende-lhes homenagem durante um único dia é pouco. Por tudo que são e representam mereciam incontáveis dias de culto. Se, no entanto, esse foi o dia elegido para venerá-las publicamente, lembremos que os demais são para admirá-las em silêncio. Que é quando nenhum exibicionismo alegre mascara nossas reais intenções. Parabéns a todas as mulheres por mais um dia.

POR ONDA ANDA O ESTADO CIVIL?

Um dos blogs que mais leio, há um mês deixou de postar com a mesma periodicidade de sempre me deixando desolado. Desde então ao entrar nele o que vejo é a mesma e modorrenta postagem de trinta dias atrás, e nenhum sinal de retorno. O Estado Civil terá saído definitivamente da blogosfera? Custo a crer. Espero que sua ausência seja momentânea. Habituei a leitura diária das muitas e deliciosas tiradas envenenadas do senhor Pedro Mexia. Não compactuo com muitas de suas posições, principalmente políticas, mas não nego sua verve indômita e seu animo sempre aceso para discuti-las, sempre de um ponto de vista desconcertante. Faz-me falta essas discussões. Muito mais, faz-me falta suas críticas de obras literárias, vizinhas da lucidez completa e definitiva.

A MAIOR DAS VAIDADES

Os Amantes - René Magritte
Existem mil maneiras de se demonstrar afeto por alguém. Nenhuma delas é tão dispensável como o ciúme. Seria bem melhor que ele não existisse. Yago não teria veneno para destilar. Mas para maioria das pessoas, e para as mulheres em particular, não bastasse o fatídico desfecho de Desdémona, o amor só é realmente validado, endossado, e devidamente sacramentado quando um dos parceiros inchar-se voluntariamente contra o outro, porque esse olhou mais o que o normal para aquele, querendo se fazer notar mais do que qualquer pessoa. É provável que tal fato fique a dever-se mais ao egoísmo pessoal, do que a qualquer sentimento de zelo. Nada pode ser mais vaidoso do que o ciúme. O ciúme infertiliza promissores relacionamentos. O ciúme nos priva da razão. O ciúme cega. Infantiliza a relação. O ciúme esteriliza os abraços. Perturba e inquieta. Por tudo isso é que ele se constitui desnecessário.

PREFIRO ANTES O SOSSEGO DA "ROÇA"


Há muitos inconvenientes em se viver numa província, é certo. A tagarelice política, os mexericos sociais, a embriaguez religiosa e tutti quanti. Nenhum deles, no entanto, encarece o sossego de acordar vinte minutos antes do inicio do trabalho, sem se sentir desassossegado com isso. Quem vive nas grandes cidades sabe do que estou falando. As metrópoles, insaciáveis em seu gigantismo, não permitem a indolência do sono reparador, essencial para vida.

A INDISCRIÇÃO DE UM ARTISTA

A Origem do Mundo - Tela de Gustave Courbet

Há quem se horrorize com esse quadro, já posso até ouvir as suas vozes. Também, não poderia deixar de faltar, há os que façam dessa mesma cena um ato de exploração sensacionalista e maniqueísta, em todos os sentidos, imperdoável. Nunca foi segredo o gosto dos artistas em reproduzirem homens e mulheres assim como vieram ao mundo. A nudez sempre foi muito apreciada na arte, como em alguns lugares inomináveis. Desde os gregos até os séculos mais conservadores essa prática foi aceitável, difundida e reproduzida ad nausea, afinal, era o ideal de beleza e estética que se queria. Mas, um olhar mais profundo sobre essa arte pos-coubertiana, e ela se revelará comedida e muito discreta. Ao figurar as partes pudendas do homem e, da mulher em particular, sempre se teve a preocupação em representar o sexo de forma deturpada, escamoteada e por vezes tristemente fingida. Os homens frequentemente tinham uma discreta folha a cobri-lhe as vergonhas. Enquanto que a genitália feminina não passava da continuidade da pele da barriga, uma representação quase que assexuada. Desse modo, preservava-se a um só tempo, a busca pela perfeição estética, almejada por muitos, e o eterno desejo voyerista que sempre acompanhou o homem, sem ferir as convenções morais, religiosas e sociais, e sem desonrar a sociedade. Gustave Courbet (1819-1877) pintor anarquista francês, dono de um incontido desejo de provocar, dispensou, como se pode ver, qualquer acessório e pintou de forma visceral aquilo que até então era dissimulado nas academias de arte e preservado a custo na intimidade social. Claro está que ele foi acusado de pornográfico, imoral e outros tantos adjetivos desqualificativos que serviram para tornar esse arrogant bastard em mais um pária da sociedade. Sua postura iconoclasta, no entanto, serviu para dessacralizar a falsidade vigente na arte e na sociedade. Além de tudo a tela de Courbet serviu e serve ainda como combustível de um caloroso debate entre os limites entre arte erótica e pornografia. Esse é um debate para próximos post.

O APAGÃO DA CLARO


Ao cabo de engrossar as fileiras dos antenados digitalmente, encontro-me mais atrasado do que antes. Isto, porque o pretenso aparelho de internet móvel, que prometia encurtar meu torrão natal com a Conchichina, empaca na primeira tentativa de acesso com meu amigo do outro lado da rua. Abrir mais de uma página ou baixar qualquer coisa é impossível. Sinto-me, sinceramente, cansado de tanta sacanagem. Estou farto dessas empresas sebosas e dissimuladas, que abusam da boa fé dos clientes para venderem promessas falsas. Estou pensando em adotar, em caráter precário, o velho barbante e uma lata atada por um furinho, para mandar a Claro pros quintos dos infernos.

EMPALIDECER A SOMBRA


Essa postagem aqui, do meu amigo Teo, provocou, depois de longos dias passados, um delicado leitor, que se sentiu ofendido pelas palavras certeiras de Teo sobre Caetité, sua terra natal. Tanta celeuma se deu por conta de que Teo, com toda razão, se cansou do marasmo, da mesmice e do torpor Caetiteense, e num ato de coragem, tomado por poucos, resolveu encarar a vida sem lenço e sem documento feito um Rimbaud. As pessoas não toleram os tipos que não se ajustam como elas, completamente a domestificação. Escudados por um pretensioso bairrismo, que eles se esforçam em demonstrar, como se isso fosse sinônimo de preocupação com o lugar e com as pessoas, esses zelosos intrépidos dos portões da cidade, quase sempre fazem vistas grossas as maledicências políticas ou receberam alguma sinecura, que não lhes deixam nenhuma dúvida sobre as belezas dessa cidade.

CORAÇÃO VAGABUNDO

Maysa (1936 - 1977) em ação

ARQUIVO LIRA NETO/MAYSA - SÓ NUMA MULTIDÃO DE AMORES
2. FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO

CORAÇÃO VAGABUNDO

Quando fala o coração de Maysa Matarazzo

Terminada a minissérie "Maysa - Quando fala o coração", o que se comenta é a disparidade entre o que foi apresentado e a biografia da cantora Maysa - que lhe deu origem. (Quem leu o livro notou). Apesar de ter sido dirigida pelo filho dela, Jayme Monjardim, o que poderia dar ares de parcialidade, a minissérie foi feliz. A meu ver, o diretor afastou-se (sofrivelmente, óbvio) o quando pode da mãe e encontrou-se com a grande artista que foi Mysa.

Tive a grata satisfação de dizer a Lira Neto, jornalista e autor de "Maysa - Só numa multidão de amores" (Edit. Globo) que seu livro é excelente. A obra não traz a história de uma personagem apenas, mas é um passeio pelo universo da melhor música já feita no Brasil. Ninguém ficou de fora. Ainda que não fosse uma grande cantora, Maysa já merecia uma biografia, porque se trata de uma mulher íntegra, mas ao mesmo tempo transgressora, uma odiada, uma agredida, uma Janis Joplin, alguém que fez da vida o que bem quis -- o que talvez explique suas fossas e sua irremediável solidão.

A cantora, em início dos 60, por exemplo, já famosa, flertou com a recém-nascida Bossa Nova, que ganharia, pouco tempo depois, adeptos como Nara Leão, por exemplo. Algumas das interpretações de Maysa , sereníssimas, do tipo "pois há menos peixinhos a nadar no mar / do que os beijinhos que darei na sua boca (...) dentro dos meus braços / os abraços" (Chega de Saudade) ou então "o barquinho a deslizar, no macio azul do mar / céu tão azul, tudo isso é paz / tudo isso traz / uma calma de verão (...) a tardinha cai" (O Barquinho), contrastam -- e muito -- com o seu temperamento explosivo e amargo, de mundo caindo e garrafa voando.

Maysa Figueira Monjardim Matarazzo (principalmente Matarazzo) foi cantora de sucesso, como já vimos, embora seja pouco lembrada como compositora. Revelou-se com o samba canção "Ouça", dela, em fins da década de 50. Suas letras -- analisadas com toda seriedade -- não são extraordinárias como, por exemplo, as de sua amiga Dolores Duran, a autora da maravilhosa "A Noite do Meu Bem", canção que, inclusive, fora gravada por Maysa. As letras dela não são geniais, mas também não são supérfluas. Trazem a sua angústia, sua tristeza, sua inquietação interior. Ela jogou em seus inúmeros diários a mesma substância que sua contemporânea Clarice Lispector lançou em seus livros. Trata-se de um universo particular -- porém admirável.

Maysa fora vítima de seus próprios excessos. Viveu quarenta anos. Sua coleguinha (e arquiinimiga) Elis Regina, outra que se foi tragicamente, viveu trinta e seis.Esse pessoal não dura muito. Maysa fora infinita enquando viveu. A melhor interpretação para o clássico "Ne me quitte pas" (Jacques Brell), um mundo dentro de uma pessoa que ousa cantá-la, ainda é o da brasileira Maysa. Ela foi parar, inclusive, no filme "A lei do desejo" (1987), de Pedro Almodóvar, com Antonio Banderas. (Alguém aí viu?). A mulher que cantava "só digo o que penso / só faço o que gosto" era alcóolatra, e faleceu em janeiro de 1977, num acidente estúpido, que deixou sua brasília azul em petição de miséria. A perícia analisando o cadáver, constatou que ela morrera sem uma gota de álcool no sangue. Para tapar a boca daqueles que um dia a difamaram, dos que queriam vê-la pelas costas, daqueles que invejaram sua mansão e seu prestígio, dos que a sepultaram em vida. Até na hora da morte Maysa se manteve digna.

Por essas e outras é que Maysa não fora qualquer uma.

A AMÉRICA VISTA DE FORA... E DE DENTRO?

Hope?
(Navegantes ao Mar manda carta a uma amiga na América)

Então fala-me lá de sua temporada na América. Que impressões, marcas e sentimentos esses dias lhe revelaram. Vista de fora a América e os americanos desperta-nos, como você mesma provavelmente já sentiu, sentimentos ambíguos irreconciliáveis. Se de um lado vibramos e exaltamos seu exemplo de superação tão bem ilustrado nos últimos dias com o novo presidente. De outro, condenamos a paixão dominante dessa nação em adquirir todos os bens desse mundo, a qualquer preço. Quando os homens, afirmava Tocqueville, não estão ligados entre si de maneira sólida e permanente, não é possível conseguir que um grande número deles aja em comum, a não ser que se persuada cada um daqueles cujo concurso é necessário de que seu interesse particular (grifo aqui de negrito essa frase porque penso que é esse o valor mais difundido na América e por extensão ao resto do mundo) o obriga a juntar voluntariamente seus esforços aos de todos os outros; na esperanças de um mundo verdadeiramente justo e fraterno. A desagregação dos valores, a lassidão nos negócios, o desrespeito às diferenças, as imposições e violência da América ao resto do mundo, ofusca muito de suas qualidades, notadamente muito esquecidas nos últimos anos. Não há nada, à primeira vista, menos importante aos americanos do que a consolidação de sua liderança no resto do mundo, arranhada pelas recentes trapalhadas de Bush pai. Portanto, minha cara amiga, não comungo, com a opinião corrente, de que a ascensão de um novo presidente, tão coberto de louros, mudará os rumos da política expansionista dessa nação. Já vimos algo muito parecido com isso por aqui. Conte-me você como sente as mudanças que prometem abalar as estruturas do mundo.

UNIVERSO PARTICULAR


O jornalista Lira Neto, autor de Maysa - Só Numa Multidão de Amores, teve acesso à vasta obra da cantora, seus diários, sua coleção de revistas. (Na foto, a carteira de identidade de Maysa)

O PÃO E O CIRCO DE SERGIPE


O BRILHO DA ESTRELA Maria Rita cantando "Tá Perdoado" na Orla: dinheiro sujo?

REVÉILLON PICARETA? DEUS ME LIVRE!

Todo mundo sabe que sergipano é chegado numa farra. E se for com dinheiro público - dele mesmo, portanto - melhor ainda. Por exemplo, o prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B), "indefeso", molenga, capacho do governador Déda (PT), tomou posse nesse dia 1. Houve cerimônias, etc. etc. Ambos já foram acusados de gastos escusos, inclusive com verbas que serviram para alavancar a candidatura de Déda a governador, há dois anos. Todos os artistas contratados para a festa tristemente chamada de "PT Caju"disseram que receberam bem menos do que se divulgou. Os números não batem e aí tem treita...Na campanha pare prefeito-- de onde saiu reeleito Edvaldo, esse ano, os adversários não perdoram e humilharam literalmente Edvaldo, lembrando o espisódio dos desvios. Edvaldo, bobinho, dando uma de "bom moço", de vítima, justificava-se nos debates alegando que não iria apelar para a "baixaria" nem para o "desespero". Favorito nas pesquisas, no fim das contas, a tática funcionou e ele levou no primeiro turno.
Ele responde pelos desfalques do governdor porque os dois são unha e carne. As presepadas de um caem nas costas do outro, inevitavelmente. Esta denúncia do showbizz de Sergipe foi feita pela revista VEJA, na reportagem "A Micareta Picareta", que tanto incomodou o governo, porque a matéria poderia melar a reeleição de Edvaldo.
Pronto.Todo mundo ganhou, de modo que em Sergipe está tudo azul. A prefeitura, para retribuir o carinho, bancou neste fim de ano o "Revéillon - Caju", com as presenças de Maria Rita grande cantora e do medíocre Alexandre Pires. Diz minha vizinha Lúcia, quando soube que seria Maria Rita a atração: "Não é ninguém, não!". Segundo ela, Maria Rita não vale a passagem do ônibus. Ela preferiria Eduardo Costa. Quem agüenta?
Maria Rita, como sempre, estava deslumbrante. Interpretou "Tá Perdoado" como só ela mesma é capaz. O réveillon, claro, nõ foi dos piores, mas quando a gente imagina que uma grana alta pode ter ido para o ralo, indevidamente, dá uma tristeza... Será que as verbas do réveillon do PT foram ilícitas? Não duvide...
Mais de trezentas mil cabeças receberam 2009 em Sergipe na Praia de Atalaia (Av. Santos Dumont), Aracaju.
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Obrigado a todos vocês que me leram aqui no blogg no ano passado. Em 2009, vão me lançar. Não sei de que andar.
JÚNIOR