"O contador de histórias", do
pintor Howard Terpning..
Não é apenas de palavras que se vive o
contador, mas também de gestos. Com os gestos o contador mesmeriza a audiência
e faz crível a história mais fabulosa de todas. Paul Zumthor o medievalista
suíço atribuiu ao gesto um lugar de destaque na fala. Luiz da Câmara Cascudo
disse em Literatura Oral no Brasil que de mãos amarrada não há criatura vivente
capaz de contar uma história. A pintura de Terpning atesta essa impressão do
mestre potiguar.
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