Sem lar

Hão-de ser sempre misteriosas, para mim, as razões dos ataques pessoais para conquista do eleitor. Sugerir que a candidata tal é mais macho que muito homem, ou que aquele outro é um alcoólatra inveterado, não me parece relevante ao debate das questões emergenciais do país. Porém, aos que pautam a política nacional, ou seja, os marqueteiros, esses expedientes parecem ferramentas indispensáveis na guerra pelo voto. É como disse o poeta Régis Bonvicino "os partidos não são mais o lar dos idealistas".

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