Essa postagem aqui, do meu amigo Teo, provocou, depois de longos dias passados, um delicado leitor, que se sentiu ofendido pelas palavras certeiras de Teo sobre Caetité, sua terra natal. Tanta celeuma se deu por conta de que Teo, com toda razão, se cansou do marasmo, da mesmice e do torpor Caetiteense, e num ato de coragem, tomado por poucos, resolveu encarar a vida sem lenço e sem documento feito um Rimbaud. As pessoas não toleram os tipos que não se ajustam como elas, completamente a domestificação. Escudados por um pretensioso bairrismo, que eles se esforçam em demonstrar, como se isso fosse sinônimo de preocupação com o lugar e com as pessoas, esses zelosos intrépidos dos portões da cidade, quase sempre fazem vistas grossas as maledicências políticas ou receberam alguma sinecura, que não lhes deixam nenhuma dúvida sobre as belezas dessa cidade.
Um comentário:
acredito que teve bastantes comentários,mas....
acredito também que você faz e vive aonde quer..a porta sempre foi e será a serventia da casa.
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