Juventude: a oitava maravilha.

Foto: William Klein.
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Em Hamlet, Shakespeare escreveu no Ato II cena I “...como é normal que a sensatez falte aos mais moços...”. Isso há cinco séculos. Vivesse hoje, o bardo inglês teria carregado no adjetivo e pintando de tintas mais forte a insensatez dos mais jovens. Eles são facilmente sugestionados por qualquer coisa que, os estimule os instintos mais baixos. Se deslumbram e caem de amores, as vedetas mais estéreis, e estão antes, mais dispostos a virarem as costas aos pais e professores, do que dar ouvidos a quem lhes têm maior consideração. Inflamam-se com insignificâncias e estão sempre animosos contra os que julgam os cerceadores de suas vontades. Quem os ouvem falar pensa que eles jamais frequentaram a escola. Estão, no entanto, seguros que assim mesmo, terão assegurado o melhor dos mundos possíveis para viver no futuro. 

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