Rogério Duarte rumo aos planetas celestiais.

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Deixou-nos ontem, três dias após completar 77 anos de vida, Rogério -Raghunatha Dasa- Duarte, Rogerio Duarte. Ele foi um ícone de nossa cultura. Sob sua batuta, o movimento Tropicalista ganhou forma e cores. Foi ainda importante na criação estética dos cartazes do cineasta Glauber Rocha.

Para mim, porém, ele significou um verdadeiro achado. Quando li a sua belíssima tradução do venerável livro Bhagavad Gita: Canção do Divino Mestre, que ele lançou em 1998, fui tomado por uma experiência que alterou a minha vida para sempre.

Sua intensa luz de amor à vida e sua sabedoria das coisas imperecíveis, ensinou-me que esse estágio da vida tem: percalços e acidentes, assim como alegrias e prazeres, não estando nenhum desses sentimentos acima nem abaixo, mas fazendo parte de um todo, que precisamos aceitar e não desistir das lutas ou nos afeiçoarmos demais aos prazeres enganosos.

"Lute apenas por lutar
sem pensar em perda ou ganho,
em alegria ou tristeza,
em vitória ou em derrota,
pois, agindo desse modo,
você, nunca pecará."

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