Enquanto o nosso não vem


Dia 11, próxima terça-feira, a academia de Estocolmo anunciara ao mundo o mais novo ganhador do Nobel de Literatura. Uma das minhas próximas leituras, Philip Roth, está no pário.

Encabeçam ainda a lista Don DeLillo, Amos Oz, e o peruano Mario Vargas Llosa. Minha torcida é a favor do autor de A Guerra do Fim do Mundo.

Mario Vargas Llosa construiu uma prolífica carreira literária e uma vigorante carreira internacional. Suas atividades, no entanto, não se limitam a literatura. Em 1990 ele concorreu à presidência de seu país, mas foi derrotado, por Alberto Fujimori. Fujimori vive hoje as voltas com um processo na Suprema Corte do país, que o acusa de corrupção e abusos dos direitos humanos. Llosa vive na Inglaterra desde então.

Se levar o prêmio o peruano Mario Vargas Llosa será o quarto Sul-Americano a receber a honraria. Os outros foram: Os chilenos Gabriela Mistral, 1945, Pablo Neruda, 1971 e o colombiano Gabriel Garcia Márquez em 1982.

O Brasil ainda espera sua chance. Na década de noventa o nome do poeta João Cabral de Melo Neto esteve sempre cotado. Mais infelizmente não ganhou. O único autor de língua portuguesa a receber o prêmio é o português José Saramago, que ganhou em 1998.

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