Sim reluz, mas não está a venda


Hoje,
entre tantos e tão sábios
saberes, nenhum foi capaz
de vencer, ou ao menos
constranger,
as vaidades e imorais
imposturas, dos que,
valem-se do dinheiro
para com ele tudo corromper.

Não há moral que,
de tão forte, não se dobre
ao poder do pequeno nobre.
Valores que não se vençam,
beleza que não se compre,
mesa que não cesse
e amores que não se julguem,
Pela cotação do ouro ou  do cobre.

Quando em lugar
das virtudes de caráter,
o homem entrona
as baixezas e vilanias,
mais hediondas de su´alma,
testifica sem pudor,
que embora finja,
nascido de um deus,
uma besta o pariu e te criou.



Esse poema nasceu de uma conversa com o Marco Haurélio, sobre o julgamento das pessoas sobre aqueles que se negam a se enquadrarem na dependência do dinheiro para viverem suas vidas. 


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