MEUS POEMAS

LUTO

Ando meio dissoluto.
Em tudo na vida reluto,
E, enquanto mais luto,
Vejo-me tanto corrupto.

Já pedir um salvo conduto.
Quem sabe um indulto
Me faz bem menos bruto
E eu possa até dar fruto.

Conquanto os produtos,
Desse ventre tão fajuto
Serão por demais inculto
E darão, na certa insulto.

Não agüento esse furto
Assim sendo faculto
A quem queira frustro
Nem precisa consulto.


9 de fevereiro de 2008.

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