Os noticiários dos últimos dias têm dedicado muito atenção às eleições nos Estados Unidos. A corrida presidencial ao “posto mais importante do mundo”, domina os medias. Jornais, revistas, site e blogues destacam sem parar os episódios que podem decidir o futuro do próximo ocupante da Casa Branca. A nós, que proveito temos, em tanto interessa das mídias no futuro presidente norte-americano? A caminho do posto mais cobiçado do mundo, uma serie de questões, que interessam tanto a eles quanto a nós, estariam no centro de todo esse empenho jornalístico. A julgar pelo que vemos todos os dias e, se é certo que queremos fazer um melhor exame dos presidenciáveis, acreditando que temos interesses em comum, como crê a professora Maria de Aquino, eminência parda dos debates televisivos, estaríamos ai, na verdade, penso, nos enganando redondamente. O projeto americano de nação hegemônica independe do candidato que assuma em quatro de novembro. Uns mais ou menos conservadores não impor, todos asseguram, como bons norte-americanos, seu papel continuista de potência imperialista. Hillary Clinton, John McCain e Mitt Romney, que ainda resiste à disputa, diferem pouco entre si. Barak Obama, o estreante, conquanto pese sua inexperiência, profundamente explorado por seus opositores, usa o discurso reformista e engajado para atrair os eleitores. É inegável que o apelo por mudança nos rumos da política, conduzida até aqui com notável infelicidade por Bush pai, atraia tantos eleitores. Obama é um perfeito self-made man, que subiu na vida a despeito de todas as adversidades e revés. Filho de pai queniano e mãe americana foi criado na Indonésia e fez faculdade em Haverd. Seus discurso carismáticos seguem a tonica de outro líder, também muito popular, Martin Luther King. Porém, mesmo assim, não acredito em mudanças significativas na política de lá para o resto do mundo. O que poderá haver, caso Obama vença, é uma vitória simbólica de ideais. Agora dai até uma mudança significativa em posicionamentos como avanço industrial que mexe com questões ecológicas, equilíbrio na disputa entre judeus e palestinos, imigração latina, e principalmente, tolerância diplomática com o mundo árabes é vê pra crê. O embaraço americano, com as políticas de Bush, manchou a imagem dos lideres dos Estados Unidos e provocou a descrença em prováveis mudanças.
É PRECISO MUDAR TUDO PARA QUE NADA MUDE.
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